Case de Dave Terry: Profissionais de alta performance fazem uso de anotações no papel como método de organização

Muito se fala sobre as vantagens e desvantagens de utilizar cadernos e blocos para registrar ideias e anotações pessoas e profissionais. Num mundo cada vez mais digital, quem não tem esta prática acaba por estranhar, criticar ou vulgarizar o seu uso, alegando que quem o faz ainda está num mundo analógico.

Mas, o que vemos são funcionalidades diferentes. Está mais do que comprovado que o papel jamais deixará de existir como fonte de apoio para o ser humano e suas ideias, mesmo com os avanços da transformação digital e uso da inteligência artificial. Até porque, o papel não precisa de bateria para se manter funcionando, como é o caso de um bloco de notas no computador ou celular. E uma caneta é algo acessível em todos os locais e isso se permanece por décadas, desde que foi criada, assim como o lápis. Algo que se faz uso até mesmo no trânsito.

As vantagens de usar um caderno para registrar as anotações foi, inclusive, tema de um artigo, de autoria do pensador e estrategista canadense Dave Terry, com ampla experiência no crescimento das vendas globais de empresas e contas-chave no nível corporativo. 

Tomar notas num caderno comum

No documento, ele explica seu sistema pessoal de tomar notas usando um caderno comum. Dave passou por diversas tentativas mais tecnológicas antes de se fixar no papel, e está mais do que convencido de ter feito uma boa escolha.

Ele, que é um ser totalmente digital e muito bem sucedido, diz, em seu artigo, que não acredita que exista um sistema de anotações perfeito para toda a população do planeta e que está, freqüentemente, mudando seus próprios métodos. 

“Hoje carrego, basicamente, um Moleskine Reporter e um Treo, e anoto tudo em um dos dois, sem adotar um formato fixo. Mas, formatos fixos podem ajudar a tornar mais úteis suas anotações”, diz ele, inclusive abordando o assunto em outro artigo chamado: “Transformando um caderno comum em uma agenda de compromissos personalizada”. E é um formato fixo a grande estrela do artigo de Dave Terry, intitulado “As vantagens de manter um diário de trabalho analógico”.

Portabilidade e economia são vantagens

Por que voltar ao papel? E ele diz: “No meu trabalho, é frequente ouvir comentários sobre como me dou tão bem com formatos digitais, e andar para cima e para baixo com um “bloquinho de notas” e duas canetas coloridas. Não tenho o menor problema com anotações em formato digital (quando preciso, sou o primeiro a tirar o laptop da pasta durante a reunião), mas gosto de tirar vantagem da portabilidade e autonomia do meu surrado Moleskine, ou de qualquer outro bloco de notas que esteja à mão”.

Sabemos que, muitas vezes, uma grande ideia vem às nossas mentes, inclusive, enquanto estamos dormindo. E que é uma forma de consumirmos menos energia, esboçando as ideias primeiramente à mão. Portanto, seus argumentos são válidos para uma discussão. 

Acesso é imediato 

Ele aponta que o acesso é mais imediato quando as anotações são feitas à mão durante reuniões ou um telefonema. Que possibilitam desenhar mais livremente e fazer diagramas nas mesmas páginas em que coloca os demais textos. 

Que pode escrever e desenhar em qualquer direção e posição na página, o que, para ele, torna mais fácil compartilhar seus diagramas na equipe, na hora em que são feitos (depois ele os refaz no computador, quando precisa). Muitos não achariam tão confortável assim o uso da caneta, por terem nascido digitando. Portanto, há controvérsias. Deliciosas controversas.

E você? O que prefere?

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